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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

VENDE-SE REPÚBLICA BARATINHA

Uma praga doméstica sem controle arruína a República por um mísero punhado de dólares.

Acabou, Brasil. SUS, SAMU, Farmácia Popular, Minha Casa Minha Vida, ProUni, FIES, Pronatec, Pré Sal, Universidades Federais gratuitas, a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro por um estaleiro brasileiro, o Fome Zero, o Bolsa Família, vai tudo pro saco. Tudo isso vai acabar. Tudo que Lula e Dilma fizeram pelo povão. Acabou viajar de avião. O povão vai voltar a viajar de pau-de-arara, a fugir da seca no Nordeste, a pedir esmola.

Pior, não acabou só o que Lula e Dilma fizeram desde 2003. Querem acabar com a CLT, a Petrobrás, o 13º salário, as aposentadorias por invalidez e as pensões, coisas que pertencem aos brasileiros há décadas.

Pior ainda: querem vender tudo pros gringos! Como fizeram com a Vale do Rio Doce, que acabou com o Rio Doce. Como fizeram com FEPASA e a RFFSA e os trens de passageiros sumiram!

Os ricos vão ficar cada vez mais ricos e os pobres vão voltar a ser pobres, sem carteira assinada, sem fundo de garantia, sem poder fazer faculdade, sem Ciências Sem Fronteiras, sem Mais Médicos. O "SUS" vai ser pago! Pobre vai ter de pagar um "planinho de saúde" se quiser qualquer atendimento, até ambulatorial.

Rasgaram a Constituição, acabou a República. Com apoio da Monarquia (membros da ex família real estiveram apoiando o golpe)! Voltaremos a ser colônia. Fomos invadidos e ocupados por infiltrados. O presidente e seu chanceller eram (comprovadamente, com documentos vazados pelo Wikileaks) informantes dos Estados Unidos, trabalhavam para os interesses estrangeiros. Caminhamos para ser um estado associado, como Porto Rico. Não duvidem, as Praça dos Três poderes pode ser transferida para Miami. Tá, exagerei, mas esse é o clima, é o sentimento corrente.
Ninguém discorda que 2015 foi ruim. O que os brasileiros discordam é sobre a causa. Para uns, abobalhados pela mídia, a culpa foi toda da Dilma, do PT, do Lula, dos comunistas e dos bolivarianos. Para outros, melhor informados por outras fontes que não fossem os canais e veículos de comunicação da oligarquia, a culpa do governo existe, mas é bem menor. Os executivos das principais empreiteiras todos presos indefinidamente em Curitiba, pararam a economia do País, criando um efeito cascata. 

Com as empreiteiras sem líderes, as obras pararam, milhares de operários foram demitidos, que deixaram de consumir no comércio para poupar, o comércio deixou de vender, o estoque encalhou, o comércio passou a demitir, cancelou pedidos às fábricas, a produção das fábricas estancou, operários foram demitidos, que deixaram de consumir como antes no comércio... E os bancos deixaram de receber as parcelas dos financiamentos das obras das empreiteiras.

 Além disso, o Congresso Nacional combinou de só votar pautas-bombas e não votar assuntos de interesse do governo (e do País), com a intenção não deixar a Dilma governar e derrubar o governo, apoiados por uma campanha cerrada em toda a mídia, que só falavam em crise para criar mais pânico e indisposição contra o governo. E ainda, já se sabe que veio de fora boa parte do financiamento de "movimentos", "jornalistas" e "economistas", por interesse em quebrar o Brasil e as empresas brasileiras, Petrobrás principalmente, e sabotar todas as associações do País: BRICS, Mercosul e CELAC.


Desde que o Brasil se redemocratizou da outra era das trevas que se discute se a Polícia Militar tem cabimento. Afinal, ela foi criada pela ditadura militar para oprimir o povo, não defendê-lo como servidores públicos que são, a não ser que seja um povo que more em mansões e palacetes, pois é a esse extrato que a PM serve. Como policiamento mesmo, nas favelas e periferia, quem impõe a ordem é o líder dos traficantes, com a conivência do governo. A Polícia Militar não se reciclou para atuar em um período democrático, quando deveria respeitar os direitos do cidadão, previstos na Constituição e outros códigos de leis. Manifestações contra o governo da Dilma foram tratadas a pão-de-ló e sorrisos. A PM garantiu a segurança dos manifestantes, se pedissem, serviriam até leitinho quente. 

As manifestações contra o governo estadual ou o atual governo federal indigno, garantidas pelo mesmo artigo 5º da Constituição, são coibidas a pauladas, bombas de gás e tiros de balas de borracha. Em junho de 2013, o fotógrafo Sérgio Silva, que trabalhava como foto-jornalista cobrindo as manifestações de rua,  ficou cego de um olho por uma bala de borracha disparara por um policial militar EM DIREÇÃO AO ROSTO DELE. Em ação judicial contra o Estado, o juiz Olavo Zampol Júnior negou a indenização ao fotógrafo alegando que a culpa é dele de ter se colocado em perigo. 

Uma segunda pessoa agora, no último dia de agosto de 2016, perde um olho devido à ação violenta da PM paulista contra os manifestantes "fora Temer", inconformados com o golpe que liquidou a democracia e devolveu o Brasil à trevas. É uma estudante de 19 anos, Deborah Fabri, e ficou cega do olho esquerdo por causa de um estilhaço de bomba jogada pela polícia. No Facebook, causou indignação um comentário que fez deboche do fato.


Pior: o comentário cruel sobre a perda da visão da Deborah, não foi um fato isolado. Houve muitos outros. Um grupo, por exemplo, que se entitula "Admiradores da ROTA", escreveu: "ui, perdeu a visão do olho esquerdo, vagabunda... DEVERIA TER PERDIDO A VIDA, CRETINA, ARRUACEIRA!" Seguiram-se vários comentários no mesmo nível, como: "vagabunda, safada, maldita, igual todo petista mortadela, agora fica de vitimismo, bando de imundice". 

Ao mesmo tempo, "jornalistas" como Reinaldo Azevedo, da Veja e Folha, responsabilizaram a ex-presidente Dilma pela perda do olho da Débora. Pior do que isso, em sua coluna na revista Veja, Azevedo questiona a veracidade da agressão contra Deborah: “A causa de agora já tem mártir. A estudante Deborah Fabri, de 19 anos, diz ter tido o olho perfurado por alguma coisa — não está claro por qual coisa — num protesto”. Para terminar, de forma agressiva, escreve que os únicos trabalhadores na rua são os policiais militares — e não os milhares de manifestantes que protestam contra Michel Temer desde segunda-feira (29 de agosto). 


E no dia 2 de setembro de 2016, dirigindo pelo trânsito da cidade São Paulo, ouvindo minha rádio favorita, Band News FM (que, afinal, tem Boechat e Zé Simão), fui ultrajado pela repórter Michelli Trombelli, que entrevistava crianças na faixa dos 5 anos de idade, relembrando episódios que elas, as crianças, pudessem caçoar da Dilma. 

Uma criança falou que a Dilma saudou a mandioca (*) em um discurso e todas as outras crianças fizeram piadas a respeito. Outra contou que era a Dilma aparecer na TV e a mãe corria na cozinha para pegar uma panela e uma colher pra bater na janela. As outras crianças também lembraram o que ouviam os adultos falando da Dilma. 

E assim foi, por um minuto ou dois, as crianças da Michelli zombando da presidenta recém deposta, chutando cachorro morto ainda fresco, fazendo Trombelli da Dilma, com criancinhas dando muita risada. Provavelmente, criancinhas de famílias que moram em casas do Morumbi, ao redor da Band, famílias que nunca tiveram nenhum apreço por algum governo que desse atenção e dignidade para quem não pode morar no Morumbi. Lembrando que Dilma, mesmo derrubada do poder, merece respeito, por ser mulher, mãe, avó e ser humano. 

É fazendo as cabecinhas das crianças assim, que se colhe, no futuro, midiotizados que fazem comentários misóginos, rascistas, fascistas e maldosos sobre uma perda de visão. Criancinhas discipuladas assim garantem audiência, quando adultos, às revistas Veja, IstoÉ, Época, aos jornalões, às TVs. É um trabalho fantástico esse da repórter. Os patrões devem estar satisfeitos. 

Depois de ter lutado contra a ditadura militar, ser presa e torturada por três anos, vencer um câncer e enfrentar um calvário de um ano e meio e um tribunal de inquisição, com 15 horas seguidas de depoimento, aos quase 69 anos de idade, Dilma ainda merecia ser estuprada pelas criancinhas da Michelli? Com a intenção de me fazer entender, ofereço a homenagem acima para a Michelli Trombelli se sentir na pele da Dilma Rousseff, eleita presidenta (lei de 1956, assinada por JK) do Brasil por 54.501.118 votos do povo, boicotada, sabotada e derrubada por 61 votos de uma escória de corruptos pomposos e superremunerados. 

(*) A história da mandioca: a má vontade da imprensa em relação à Dilma, desde sempre, propagou inúmeras piadas cada vez que ela abria a boca, sem que os jornalixos se dessem ao trabalho de ampliarem a sua incultura e a de seu público, A mandioca é nativa do Brasil, os índios descobriram a mandioca e sua enorme utilidade. O nome, inclusive, se originou em uma lenda indígena: a filha do cacique teve uma filha que nasceu com a pele muito clara e o nome dela era Mandi. Mas a bebezinha morreu e foi enterrada no chão da Oca. A mãe chorou muito debruçada sobre a sepultura e, de seus seios (índia não usa sutiã, certo?) pingava leite em cima da sepultura. Tempos depois, nasceu ali uma planta, cuja raiz era branquinha. Os índios a chamaram Mandi Oca. E descobriram as inúmeras utilidades dela, tanto da raiz quanto das folhas, que usaram para tecer cestos, redes e um infinidade de usos, até na sopa do tacacá. Da raiz, amassada e extraída a goma, faz-se a tapioca. Tudo 100% brasileiro, antes da chegada dos europeus, sem importação de trigo. O pãozinho, que todo brasileiro come de manhã, na verdade é europeu e o País gasta dólares para comprar o trigo no estrangeiro. Se os brasileiros comessem tapioca ao invés de pão, o Brasil economizaria. Então, quando a Dilma saudou a mandioca, ela estava fazendo uma referência a tudo isso: uma planta sensacional. O vocabulário chulo e a mente maliciosa, são derivados da burrice coletiva cultivada pela mídia.


Quem são os insetos que arruinaram a República?
Quem foram os juízes da íntegra e idônea Dilma Rousseff?
(em construção)




Aécio Neves (PSDB-MG) – Investigado nos inquéritos 4246 e 4244 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente do PSDB é acusar de receber vantagens ilícitas de empresa contratada pela estatal Furnas Centrais Elétricas. Segundo a denúncia da PGR, recursos irregularmente desviados de Furnas recebiam verniz legal por intermédio de pessoas jurídicas ligadas à irmã do senador tucano. Além disso, ainda de acordo com a acusação, o dinheiro era destinado a contas no exterior, por meio de doleiros, o que configura evasão de divisas. Seu nome faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação Lava Jato. Acusado de quebra de sigilo do Banco Rural na CPMI dos Correios entre 2005 e 2006, a fim de maquiar as contas do banco e esconder o desvio de verba de Furnas, uma empresa subsidiária da estatal Eletrobras, no mensalão mineiro. Poder-se-ia enumerar dezenas de outros casos do tucano mineiro, como acusação de desvio de R$7,6 bilhões da saúde do estado de MG; os "aecioportos" - cerca de cinco - construídos nas terras de sua família, no valor de de R$14 milhões

José Agripino (DEM-RN) – Responde em inquérito aberto pelo STF para apurar o recebimento de propina da empreiteira OAS nas obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.

Aloysio Nunes (PSDB-SP) – O senador é investigado por caixa-dois em inquérito cujo número não é divulgado na página do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação foi aberta com base em depoimentos de delação premiada do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava Jato. Inicialmente, o pedido foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos da Lava Jato no STF.citado nas investigações da fraude de licitações para a malha metroviária de SP, o “propinoduto tucano”. Email em posse da Polícia Federal mostra que Jorge Fagali Neto, apontado como lobista da multinacional francesa Alstom e intermediador de propinas do cartel de trens, sugeriu ao senador o aditamento de US$ 95 milhões a um contrato assinado com o Banco Mundial.

Álvaro Dias (PV-PR): É acusado de lucrar R$37 milhões com propina da CPI da Petrobrás. Dias está sendo investigado, pela compra de uma área no Rio de Janeiro por R$ 3 milhões e, meses depois, vendeu à Petrobrás pelo incrível valor de R$ 40 milhões.

Eduardo Amorim (PSC-CE): Foi condenado ao pagamento de multa de R$ 30 mil por se beneficiar ilegalmente de bem público usado para promover sua candidatura ao Governo de Sergipe em 2014. O prefeito de Itabaiana, Valmir dos Santos Costa (PR-SE), contratou empresa de publicidade para promover aliados às custas da Prefeitura.

Ana Amélia (PP-RS): É acusada de omitir a propriedade de bens móveis e imóveis na declaração feita à Justiça Eleitoral, nas eleições de 2014, incluindo uma fazenda de R$1,9 milhões no Rio Grande do Sul. Acusada de ser favorecida por nepotismo em 1986 quando foi nomeada pelo marido, senador biônico Octávio Omar Cardoso, Cargo em Comissão.

Antonio Anastasia (PSDB-MG): Citado na Operação Lava Jato. O policial Jayme Alves de Oliveira Filho, preso na 7ª fase da Operação Lava Jato disse em depoimento que entregou R$ 1 milhão a Antônio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, pelo PSDB.

José Aníbal (PSDB-SP): Suplente do senador José Serra, foicitado por um executivo da Siemens como beneficiário de propinas em esquema de corrupção e fraude em licitações nas obras de trens e metrô de São Paulo. O STF “fechou os olhos” para seguir defendendo os tucanos de SP, como vem fazendo com Serra

Ataídes Oliveira (PSDB-TO): Oliveira emprega Virgínia Teresinha de Moura, sua sogra, como funcionária comissionada em seu gabinete no Senado Federal. Esse nepotismo custa ao erário público R$ 8.577,00 mensais.

Omar Aziz (PSD-AM): É alvo de ações civis de improbidade administrativa, ajuizadas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas. Investigado por recebimento de propina da Andrade Gutierrez.

Paulo Bauer (PSDB-SC): condenado por improbidade administrativa de ressarcimento de despesas efetuadas com verbas públicas em decorrência de gastos realizados com campanha publicitária contratada pela Secretaria Estadual das Educação, quando era o secretário responsável, a qual atribuíram escopo de promoção pessoal do administrador público.

Dalirio Beber (PSDB-SC): Foi responsabilizado e multado por diversas irregularidadesconstatadas durante sua gestão na Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).

Dário Berger (PMDB-SC): foi condenado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto com um show que não aconteceu. Condenado a pagar 20 salários de prefeito referente ao uso irregular de um veículo do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), apreendido pela Polícia Rodoviária Federal em setembro de 2010 com material de campanha e R$ 1.850,00 em dinheiro.

Eduardo Braga (PMDB-AM): investigado por recebimento de propina da empreiteira Andrade Gutierrez. Segundo ex-executivo da Andrade, havia uma combinação, que ocorreu durante os oito anos do governador Eduardo Braga, de pagamento de propina de 10% sobre o valor de cada obra da empreiteira.

Ronaldo Caiado (DEM-GO)é de uma família de escravocratas em Goiás. Sobrinho do pecuarista Antônio Ramos Caiado Filho, que está na  “lista suja”, com empregadores flagrados por prática de trabalho escravo pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ronaldo foi um dos 29 deputados que votaram contra a PEC do Trabalho Escravo em 2012, e tem se pronunciado em favor da mudança da definição de escravidão contemporânea na lei brasileira.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – Teve o mandato de governador cassado em ação de investigação judicial por abusos de poder econômico e político, captação ilícita de sufrágio e conduta vedada a agente público. Foi também condenado a pagamento de multa. Recorreu, mas decisão foi mantida. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.

Pedro Chaves (PSC-MS): milionário empresário da educação, Chaves tem íntimas relações com José Carlos Bumlai, pecuarista preso pela Lava Jato. Coordenou a campanha ao Senado do cassado Delcídio Amaral, e teve à sua disposição R$ 9,5 milhões doados por empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato. Tem patrimônio de modestos R$69 milhões.

Cidinho Santos (PR-MT): vice-ministro de Blairo Maggi na Agricultura, Santos é alvo dequatro ações civis públicas movidas pelo MPF e já teve até seus direitos políticos cassados. Investigado na Operação Sanguessuga, que funcionava com parlamentares superfaturando o preço das ambulâncias e desviando o dinheiro recebido, que era dividido entre empresários e políticos. O prejuízo causado pelo esquema foi estimado em R$ 110 milhões.

Ciro Nogueira (PP-PI): investigado na Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef, acusado de operar pagamento de propinas e lavar dinheiro para políticos, afirmou em depoimento à Polícia Federal que o senador Ciro recebeu US$ 150 mil para integrar o partido.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE): É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Por decisão do STF, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos durante a 23ª fase da Lava Jato.

Cristovam Buarque (PPS-DF): paladino da ética e da educação, o ex-petista já foi denunciado por receber caixa 2 de seu ex-coordenador de campanha, Luiz Fernando Emediato. Emediato disse que Cristóvam recebeu dinheiro de pelo menos uma empreiteira e de um ex-banqueiro, tudo por recomendação de Alckmin em troca do apoio no segundo turno contra Lula. Foi acusado pelo STJ de crime tributário quando governador pelo DF.

Davi Alcolumbre (DEM-AP): é suspeito de corrupção passiva na Operação Pororoca por fraude em licitações, em inquérito do Supremo Tribunal Federal. A investigação apura o desvio de R$ 103 milhões em obras públicas no Amapá.

Eunício Oliveira (PMDB-CE): empresa do senador e ex-ministro Eunício, a Manchester Serviços Ltda., assinou sem licitação contratos que somam R$ 57 milhões com a Petrobrás para atuar na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro.

Ricardo Ferraço (PSDB-ES): para proteger amigos, Ferraço promete encerrar CPI do HSBC sem fazer analise de dados.

Flexa Ribeiro (PSDB-PA): É alvo de inquérito que apura a prática de crimes contra a administração pública. De acordo com a acusação, o parlamentar participou de esquema de fraude em contratos entre o Governo do Estado do Pará e empresas para realização de obras, construção e serviços de engenharia, que desviou dinheiro público a fim de financiar campanhas eleitorais.



Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)vinculado ao Escândalo dos Bingos.

Gladson Cameli (PP-AC) – É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Hélio José (PMDB-DF)gravações feitas e divulgadas pela internet mostram Hélio José defendendo a indicação de um ex-assessor para o cargo de superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal. Nos áudios, o político diz que nomeia "a melancia que quiser" para o posto e que quem não "estiver com ele" pode "cair fora".

Ivo Cassol (PP-RO): Foi condenado, por unanimidade no STF, em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por prática do crime de fraude a licitação. Ivo Cassol foi condenado a 4 anos de detenção em regime semiaberto e ao pagamento de multa

Jader Barbalho (PMDB-PA) – Em 2001, Jader renunciou ao mandato de senador após ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Sudam e do Ministério da Reforma Agrária. Chegou a ser preso por 16 horas pela Polícia Federal sob a suspeita de integrar quadrilha acusada de desviar mais de R$ 1 bilhão desses órgãos. Por isso, desde 2004 foi réu na Ação Penal 374 por emprego irregular de verbas públicas. Complementaram a investigação as ações penais 398, 397, 498 e 653 por peculato e crimes contra o sistema financeiro. No fim do ano passado, Jader entrou na mira da Operação Lava Jato. O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró – preso desde janeiro de 2015 – afirmou em delação premiada que pagou propina de US$ 6 milhões aos senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), ambos do PMDB, em 2006. A suspeita resultou na abertura de um inquérito contra o ex-governador paraense.

Romero Jucá (PMDB-RR) – O senador é alvo de quatro investigações. No Inquérito 3989, da Lava Jato, Jucá responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva. Ele também é investigado nos inquéritos 3297, 2116, 2963 por crimes eleitorais, de responsabilidade e contra a ordem tributária, apropriação indébita previdenciária e falsidade ideológica. Um dos procedimentos diz respeito à origem e ao destino de R$ 100 mil jogados para fora de um carro por um de seus auxiliares momentos antes de ser abordado pela polícia. O ato ocorreu durante a campanha eleitoral de 2010. O assessor disse que o dinheiro seria usado na campanha de Romero Jucá.

Lasier Martins (PDT-RS): foi repórter da Globo por 27 anos, ganhou fama após receber um choque de uma uva em rede nacional. Além de ser porta-voz da emissora golpista, o eminente pedetista é autor da frase racista “quantos índios no Brasil deixaram de ser índios e hoje são profissionais respeitados?". Uma de suas plataformas de campanha para o Senado foi a aliança com setores do empresariado estrangeiro e nacional.

Benedito de Lira (PP-AL) – É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Eduardo Lopes (PRB-RJ): articulador político da multimilionária Igreja Universal, é investigado pela Lava Jato.

Lúcia Vânia (PSB-GO): Teve reprovada a prestação de contas referente às eleições de 2000.

Magno Malta (PR-ES): Foram desaprovadas as contas anuais do diretório regional do PR-ES, relativas ao exercício de 2011, quando o parlamentar era o seu presidente. A Justiça Eleitoral determinou que não fossem repassadas ao diretório as cotas do fundo partidário pelo prazo de doze meses. Também envolvido na Operação Sanguessuga.

José Maranhão (PMDB-PB): É alvo de ação civil pública de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual.

Marta Suplicy (PMDB-SP) – Em uma delação premiada, alguns executivos da empresa investigada Odebrecht, informaram que Marta Suplicy teria recebido cerca de R$ 500 mil para a sua campanha pelo senado, em 2010, provenientes de um caixa dois. Na época, concorria pelo PT, sigla a qual deixou o ano passado, após afirmar que não conseguiria conviver com tantas corrupções. Ela então passou a assumir a legenda do PMDB, filiando-se ao partido.

José Medeiros (PSD-MT): Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade abrir inquérito para impugnação de mandato de Medeiros, apontando indícios de fraude na convenção da coligação Mato Grosso Melhor Pra Você (PDT / PPS / PSB / PV) em 2010 no que se refere à suplência do então candidato Pedro Taques.

Waldemir Moka (PMDB-MS): Reportagem publicada pela Folha mostrou que o deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS) gastou R$ 12 mil da Câmara dos Deputados para imprimir 40 mil exemplares de um boletim em que divulga sua candidatura ao Senado. Moka ainda debitou na conta da Câmara uma passagem de ida e volta com a mulher para Nova Iorque.

Sérgio Petecão (PSD-AC): É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por crimes eleitorais.

Raimundo Lira (PMDB-PB): Lira, presidente da comissão de impeachment, doou à chapa onde era suplente para o Senado, em 2010, o valor de R$ 870 mil, utilizando recursos que não havia incluído em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. Tem patrimônio declarado de R$54 milhões.

Valdir Raupp (PMDB-RO) – É réu no processo que tramita há mais tempo no Supremo, entre aqueles que envolvem parlamentares. O ex-governador de Rondônia é réu na Ação Penal 358, por peculato, desde 2003. Raupp é acusado de liderar um esquema que, segundo a denúncia, desviou R$ 10 milhões do governo estadual para grupos de comunicação em troca de apoio político. O senador é réu em outras duas ações penais (383 e 577) por crimes eleitorais e contra o sistema financeiro nacional. É investigado pela Lava Jato nos inquéritos 3982 e 3989, por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva. Ele ainda é alvo do Inquérito 4129 por peculato e formação de quadrilha.

Reguffe (sem partido-DF): Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2002.

Romário (PSB-RJ) – O senador é investigado nos inquéritos 4303 por crimes contra o meio ambiente e 4271 por difamação e injúria. Com base em mensagens no celular do empreiteiro Marcelo Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República enviou petição ao Supremo para abrir inquérito contra o senador, suspeito de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014. De acordo com as investigações, o ex-jogador é suspeito de receber R$ 100 mil da empreiteira Odebrecht, após a eleição vitoriosa para o Senado, em 2014.

Rose de Freitas (PMDB-ES)chefe do governo Temer na Câmara, é braço forte dos golpista, associada à dureza de Geddel Vieira Lima.

Tasso Jereissati (PSDB-CE): governador do Ceará, patrocinou as fraudes e perseguições aos pensionistas e aposentados do Banco Nacional do Nordeste (BNB). Utilizava verbas do Senado para fretar jatinhos, num valor total de R$ 469.068,54 de 2005 até o início de 2009.

Simone Tebet (PMDB-MS): É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, ajuizada pelo Ministério Público Federal.

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE): Em meio aos estudos fez carreira política pela ARENA ao eleger-se prefeito de Simão Dias em 1966 e deputado estadual em 1970 e 1974 presidindo a Assembleia Legislativa no biênio 1977/1979. 

Vicentinho Alves (PR-TO): É alvo de inquérito que apura crimes na Lei de Licitações

Wilder Morais (PP-GO): outro paladino da ética dentro do partido mais citado na Lava Jato, Morais ainda coleciona participação em esquema de corrupção com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Zezé Perrella (PTB-MG): O parlamentar foi condenado em ação de improbidade administrativa movida pelo MPF à suspensão dos direitos políticos por três anos e a pagamento de multa por ocupação ilegal de apartamentos funcionais, de propriedade da Câmara dos Deputados, na época em que era deputado federal.

Renan Calheiros (PMDB-AL) –  acumula 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, desvio de dinheiro público e falsidade ideológica. Destes, nove são relacionados ao esquema de corrupção apurado pela Lava Jato e um decorre da Operação Zelotes, que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Em recente delação premiada, o lobista Fernando Baiano, operador do PMDB no esquema roubo da Petrobras, e o ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, acusaram Renan de ter recebido mais de US$ 6 milhões em propina por um contrato de afretamento do navio-sonda. O senador ainda é suspeito de ter recebido R$ 2 milhões do doleiro Alberto Youssef para evitar a instalação da CPI da Petrobras.

Fernando Collor (PRTB-AL) – Foi alvo de inúmeras denúncias de corrupção durante sua inteira carreira política. Único presidente da história do Brasil a sofrer um processo de impeachment, em 1992. Teve indeferido o registro de candidatura a prefeito de São Paulo nas eleições de 2000. Seu nome também aparece na Lava Jato.

Edison Lobão (PMDB-MA) – O Tribunal detectou irregularidades na aplicação dos recursos de um convênio entre o estado do Maranhão e a União, que visava melhorar condições de assistência básica de saúde na região. Parte dos recursos foi utilizada para pagar exame, consulta e tratamento médico domiciliar do senador, então governador do estado. O ex-ministro de Minas e Energia é investigado nos inquéritos 3986, 3977 e 3989, todos da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que mandou entregar R$ 2 milhões à ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney para campanha de 2010, a pedido de Lobão. De acordo com o ex-diretor, o dinheiro foi entregue pelo doleiro Alberto Youssef.

Acir Gurgacz (PDT-RO) – É réu em ação penal por falsificação de documentos, “lavagem” ou ocultação de bens e crimes de estelionato, obtenção de financiamento mediante fraude e aplicação de recursos oriundos de financiamento de instituição financeira para finalidades diferentes do que previa o contrato ou lei correspondente. O processo corre sob em segredo de Justiça.

Wellington Fagundes (PR-MT): É alvo de inquérito que apura peculato.

Telmário Mota (PDT-RR): milionário latifundiário e exímio machista e agressor de mulheres, foi denunciado em 2015 pela jovem Maria Aparecida Nery de Melo, segundo a qual Telmário “a espancara com chutes e socos com tal violência que a levara ao desmaio”. Sua esposa foi condenada a seis anos e oito meses de prisão por envolvimento no esquema de desvio de verbas públicas que ficou conhecido como “escândalo dos gafanhotos”.

Roberto Rocha (PSB-MA)Tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão uma Representação por Captação Ilícita de Recursos contra Rocha.

Maria do Carmo Alves (DEM-SE): a senadora é íntima de João Alves Filho, também do DEM, que responde a ação penal do STJ por esquema de superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos apurado na Operação Navalha.
Fontes: http://www.viomundo.com.br/galeria-dos-hipocritas/altamiro-borges-os-20-senadores-golpistas-com-razoes-para-barrar-a-lava-jato.html e http://www.esquerdadiario.com.br/Perfis-e-crimes-dos-61-senadores-que-votaram-o-golpe-institucional


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